sábado, 9 de agosto de 2014

AMOR PRÓPRIO


Amor próprio não tem nada a ver com ser apaixonado por sua imagem no espelho  - amor próprio não é narcisismo!

Amor próprio tem a ver com exercitar suas escolhas, independentemente do que outros ou outras pensem ou digam.

Amor próprio tem a ver com seguir seu contentamento, mesmo que ele seja considerado tolo ou fútil por quem não habita o seu corpo e nem conhece o interior de sua alma.

Amor próprio é saber que, a despeito de tendências, ou de probabilidades, ou, ainda, das estatísticas que apontam que ir pelo caminho da direita é mais seguro, ou conveniente…

É saber que o seu, ah!,
o seu – o seu é o caminho da esquerda, e é caminhar por este caminho mesmo que
poucos, ou nenhuns, caminhem contigo.

Porque você sabe o que te move, e ninguém mais.

Porque você conhece o que existe dentro do teu coração.

Engana-se quem pensa que é necessária beleza física para que o amor próprio exista – por mais que eu NUNCA tenha conhecido alguém que se ama de verdade e seja feio; vejam bem….
 o amor próprio traz com ele uma harmonia ímpar, que não tem nada a ver com esteriótipos ou ícones.

Tem a ver com um contentamento que transborda pelos olhos, pelo sorriso, pelas orelhas até.

É como se cada poro da pele sorrisse a beleza que se sabe que existe do lado de dentro dos limites do corpo.

Não tem nada a ver com magreza, ou com gordura, ou com dentes tortos ou brancos, com cabelos hidratados, com ser careca, com ser alto ou baixo – que isso é a tridimensionalidade nos distraindo de ser quem somos.

Amor próprio tem a ver com respeitar as próprias escolhas e fazê-las conscientemente.

Que, se não, a vida é perdida. Que, se não, a vida é vazia.

Que, se não, a vida não é vivida: é sobrevivida!


Por Flavia Melissa – Bionergia, Saúde e Desenvolvimento Pessoa

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