segunda-feira, 18 de novembro de 2013

FAÇA O QUE A SUA ALMA QUER



Descubra qual é o desejo de sua alma e realize-o.

O que a alma busca é o sentimento mais nobre de amor que você possa imaginar. Esse é o seu desejo, o seu objetivo. A alma busca o sentimento. Não o conhecimento, que ela já tem, mas o conhecimento é conceitual. O sentimento é empírico. A alma quer sentir a si mesma, e portanto conhecer-se em sua própria experiência.

O sentimento mais nobre é a experiência de união com Tudo Que É. É o sentimento do amor perfeito. O amor perfeito é para o sentimento o que o branco perfeito é para a cor. Muitos acham que o branco é a ausência de cor, mas não é. O branco é a combinação de todas as cores que existem.

Da mesma forma, o amor não é a ausência de uma emoção (raiva, luxúria, inveja, cobiça). É a soma de todos os sentimentos que existem. O amor é tudo. Portanto, para a alma experimentar o amor perfeito, deve experimentar todos os sentimentos humanos.

Como algo que Eu não compreendo pode despertar a Minha compaixão? Como algo que Eu nunca experimentei pode merecer o Meu perdão? Então nós dois percebemos a simplicidade e a magnitude da jornada da alma. Finalmente compreendemos o seu objetivo: O objetivo da alma humana é experimentar tudo isso – para poder ser tudo.

Como é possível ser superior sem nunca ter sido inferior, esquerda sem nunca ter sido direita, sensível sem nunca ter sido insensível, boa se isso nega o mal? Obviamente a alma não pode escolher ser alguma coisa se não há o que escolher. Para a alma experimentar a sua grandeza, deve saber o que é grandeza. Não pode saber o que é se só há grandeza. E então a alma percebe que a grandeza existe apenas no espaço do que não é grandioso. Por isso, nunca condena o que não é grandioso, mas o bendiz – vendo nisso uma parte de si mesma que deve existir para que outra parte possa manifestar-se.

É claro que a função da alma é fazê-lo escolher a grandeza, o melhor de Quem Você É, sem condenar o que não escolhe.

Essa é uma tarefa difícil, que se prolonga por muitas vidas, porque você tende a julgar, a considerar uma atitude “certa” ou “errada”, ou “insuficiente”, em vez de bendizer o que não escolhe.

Você faz pior do que condenar – tenta destruir o que não escolhe. Se há uma pessoa ou uma situação com que não concorda, você a critica. Se há uma religião que vai contra a sua, considera-a errada. Se há um pensamento que contradiz o seu, ridiculariza-o. Se há uma ideia diferente da sua, rejeita-a. Você comete um erro, porque cria apenas metade de um universo. E não consegue ao menos entender a sua metade quando rejeita imediatamente a outra.
Neale Donald Walsch – conversando com Deus

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