sábado, 2 de junho de 2012

ENTRE O BEM E O MAL




"A ignorância nos leva ao Mal. Portanto, somos todos inocentes de nossos erros, praticados pela nossa ignorância"
 Os homens planejam seus lances e suas estratégias, mas, acima deles, e superior à maldade de seus intuitos, vigia a sabedoria do Criador, através da visão serena e lúcida de entidades elevadas que, permitindo que o mal prospere por um certo tempo, equacionam com antecedência os melhores caminhos para que todos, vítimas e algozes, encontrem neles mesmos os medicamentos necessários ao tratamento de suas feridas morais.
Por isso, no momento adequado e através das ferramentas amorosas, as entidades superiores ("Equipe de Supervisão") que, por muito amarem os ignorantes seres em evolução, possuindo o governo da vida, intervêm de maneira decisiva a fim de aproveitar as circunstâncias por eles criadas e, longe de permitirem que a maldade ofereça a última palavra, retiram de todo o ódio e de todo o mal, o ensinamento que melhorará os errados e os maldosos.
O Bem espera a melhor hora para fazer o Mal esclarecer-se, resgatando aqueles seres que o praticavam não porque fossem, essencialmente, maus, e sim, porque eram, em verdade, apenas ignorantes.
Lembrar-se de que é o Bem quem dirige as coisas e que é o Amor que governa a vida, nos fará sentir que, por mais injustiçados que nos sintamos, forças generosas estão apurando os fatos, preparando os caminhos e construindo um edifício mais belo e imponente para que todos, agressores e vítimas, nos vejamos beneficiados com os frutos de seus exercícios morais, os rudes recebendo a vergonha da constatação de seus erros e os resignados encontrando a paz da aprovação da consciência e o sorriso da evolução luminosa como prêmio que lhe pertence por direito, conquistado por seus esforços pacientes e perseverantes.
Esqueça o impulso de ver seus desafetos sofrerem como forma de pagarem pelos desaforos que lhe fizeram. Sua alegria não pode depender das lágrimas alheias porque isso seria a mais triste constatação de seu atraso moral e de sua iniquidade pessoal.
Não pode existir em seu coração qualquer resquício de vingança, para que a Misericórdia se levante em seu favor.
Fonte: André Luiz Ruiz, Sob as Mãos da Misericórdia, Editora IDE, Araras-SP, julho 2009


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